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Diversidade nas empresas: a importância de incluir pessoas LGBTQIA+

Diversidade nas empresas: a importância de incluir pessoas LGBTQIA+

Por que é tão importante pensarmos em políticas de diversidade nas empresas? Como podemos incluir mais as pessoas LGBTQIA+ nos locais de trabalho? Atualmente, esses questionamentos são cada vez mais essenciais e necessários. Muito se fala em inclusão nas organizações, mas a realidade costuma ser outra na prática.

Se você ainda não se preocupa com o tema, seu funcionário, sim. Qualquer cultura organizacional precisa ser pautada no respeito, independente da sexualidade e/ou orientação de gênero dos empregades. Já demos várias dicas aqui para praticar a diversidade no ambiente corporativo, entretanto, hoje queremos trazer os motivos. Saiba mais!

 

Dados atuais sobre a realidade LGBTQIA+

  • 1ª posição no ranking mundial de homicídios de pessoas LGBTQIA+ é ocupada pelo Brasil;
  • 10% de toda a população brasileira é LGBTQIA+;
  • 53% não declaram orientação sexual no trabalho;
  • 35% das pessoas LGBTQIA+ já sofreram algum tipo de preconceito no ambiente corporativo e 12% dessas vítimas afirmaram que a agressão partiu de líderes da empresa e até de gestores diretos;
  • 69% de indivíduos LGBTQIA+ deixaram de denunciar o preconceito no trabalho, pois não havia ninguém preparado para ouvi-los, e 73% porque acreditavam que a empresa não resolveria o problema;
  • 83% dos profissionais LGBTQIA+ acreditam que as empresas deveriam criar medidas de responsabilização de colaboradores que cometem LGBTfobia e, além disso, 75% dos heterossexuais também apoiam esse tipo de iniciativa;
  • 90% das pessoas LGBTQIA+ assumem sua sexualidade apenas para colegas do mesmo nível hierárquico;
  • 82% é o número de evasão escolar de pessoas trans;
  • 90% das travestis e transexuais estão na prostituição.

Fontes: ONG Europe Transgender, IBGE, Santo Caos, LinkedIn, Bicha da Justiça, Comissão de Diversidade da OAB/SP e Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

 

Por que se fala tanto em diversidade nas empresas?

  • Produtividade/resultados;
  • Posição mercadológica;
  • Redução de riscos jurídicos (leia aqui);
  • Diminuição de riscos de imagem.

 

“Quem lacra, não lucra”: será mesmo?

  • Para cada ponto percentual de redução no turnover, há crescimento de 0,5 ponto percentual no negócio;
  • Para cada 10% de aumento no índice de diversidade de gênero na empresa, o lucro bruto aumenta 3,5%;
  • 87% dos trabalhadores em todo o mundo não estão engajados com seus empregos, assim gerando um prejuízo de $450 a $550 bilhões por ano;
  • Companhia de cosméticos teve alta de 6,73% na Ibovespa após campanha do Dia dos Pais que incluía transgênero;
  • Empresas com políticas de diversidade têm 15% a mais de probabilidade de superar metas;
  • Quando há diversidade nas empresas, portanto, elas são 11 vezes mais inovadoras e têm funcionários 6 vezes mais criativos.

Fontes: Santo Caos, Diversity Matters, Infomoney e Accenture.

 

Mas será que a diversidade nas empresas é feita do jeito certo?

LGB (sexualidade) T (identidade de gênero) I (sexo biológico)

Então quais são os anseios corporativos pautados na sexualidade? E aqueles na identidade de gênero?

Em suma, já demos alguns exemplos específicos aqui de uma política de diversidade nas empresas que inclui casais homoafetivos e vai além da lei: a licença-maternidade da mãe não gestante, a licença-paternidade estendida e a licença parental.

 

Leis que protegem contra a discriminação no trabalho

  • LGBTfobia (Art. 4º e Art. 20 da Lei do Racismo);
  • CLT (art. 223 e seguintes);
  • Lei 9.029/1995 (Art. 1º combinado com Art. 4º).

 

Direitos trabalhistas LGBTQIA+

  • Nome social;
  • Banheiro conforme identidade de gênero ou unissex;
  • Planos de saúde que tenham cobertura para LGBTQIA+;
  • Licença maternidade/paternidade;
  • Ambiente livre de preconceito;
  • Expressão de gênero adequada, etc.

 

Todos? Sim! Ainda assim, esses são apenas alguns direitos LGBTQIA+ relacionados à diversidade nas empresas. Por isso, também há muitos adicionais importantes que podem (e devem) ser implementados, como a inclusão da mãe não gestante ou do pai trans nos benefícios.

A Bicha da Justiça é especialista nisso e pode te ajudar. Portanto, agende um bate-papo com o nosso time aqui!

 

Foto: Zackary Drucker (The Gender Spectrum Collection – Vice)

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