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Como um profissional da saúde deve lidar com a população LGBTQIA+?

Como um profissional da saúde deve lidar com a população LGBTQIA+?

20 de julho de 2022 1 Por Renata Rocha Mendes Ferreira

Só quem viveu uma situação de homofobia ou transfobia em uma instituição como hospital ou clínica, sabe… Lugares que eram para ser de acolhimento e de atenção ao bem-estar não deveriam colocar ninguém para baixo. É para evitar esse tipo de conduta que criamos o nosso curso de saúde LGBT para o profissional da saúde. Mas, primeiramente, queremos começar a esclarecer para médicos, enfermeiros e afins os direitos da nossa comunidade.

Sim, muito disso tem raiz na falta de informação e não no desejo de oprimir ou segregar a pessoa LGBTQIA+, mas profissionais da saúde precisam urgentemente se atualizar das novas demandas da população. Além disso, ainda tem o fato de que, quem não acompanhar e respeitar, pode sofrer as consequências judiciais. Por ignorância ou não, LGBTfobia é crime. Saiba mais!

 

5 direitos de saúde da população LGBTQIA+

  • Nada de laudos… A identificação como LGBTQIA+ se dá por autodeclaração, ou seja, se pessoa afirma ser. Isso deve ser suficiente para você, profissional da saúde.
  • Quem sabe sobre o corpo da pessoa LGBTQIA é só ela! Vamos bater nessa tecla durante todo o nosso curso de saúde. Entretanto, já adiantamos que uma pessoa trans, por exemplo, não precisa estar em acompanhamento psicológico para poder tomar decisões sobre o próprio corpo.
  • A família da pessoa LGBTQIA+ não pode: humilhar, constranger, restringir a liberdade, expulsar de casa, deixar de prover ou deserdar em razão da sexualidade ou identidade de gênero.
  • Respeitar o nome social ou retificado é lei. Sim, você tem a obrigação de chamar a pessoa trans pelo nome que ela se identifica e deve utilizar os pronomes corretos. Caso contrário, estará praticando LGBTfobia.
  • Saúde é um direito para todes. Adolescentes acima de 16 anos podem ser atendidos no SUS, tendo acesso a vários tipos de cuidados em saúde sexual sem a participação dos pais/mães ou responsáveis.

 

Experiências de violência intrafamiliar por LGBTfobia podem e devem ser entendidas e denunciadas como tal, pois todo mundo pode denunciar transfobia ou homofobia e não só a vítima. Além disso, pessoas LGBTQIA+ têm os mesmos direitos que pessoas cis/hetero. Pode parecer óbvio, mas sabemos que na prática não é bem assim!

 

Curso de saúde LGBT para profissionais da saúde

Queremos combater a desinformação com conhecimento. Por isso, pensando nas demandas das pessoas da nossa comunidade e a atenção que precisam dos locais que prestam esse tipo de serviço, criamos um curso de saúde e seus aspectos jurídicos focado nas necessidade e direitos da população LGBT.

Sabemos que é difícil acompanhar e entender sobre todos aspectos que envolvem o universo LGBTQIA+ quando não se está inserido no meio, mas chegou a sua oportunidade de aprender com Bruna Andrade, advogada especialista em direitos LGBTQIA+ e CEO da Bicha da Justiça.

Descubra tudo o que você precisa saber sobre atendimento ao público LGBTQIA+! É profissional da saúde ou conhece alguém que seja? Inscreva-se aqui e/ou compartilhe com outras pessoas que também gostariam de se atualizar no tema.

 

 

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