
Bandeira LGBTQIA+ e bandeira trans: significado, cores e história
Você conhece a história e o significado da bandeira LGBT e da bandeira trans, bicha? Ícones da nossa comunidade, elas são vistas e usadas em todos os cantos. Mas sabia que as cores não foram escolhidas por acaso?
Para matar a sua curiosidade, hoje decidimos te contar tudo sobre essa parte tão importante do universo LGBTQIA+, além de mostrar a nova bandeira LGBT. Confira!
História da bandeira LGBT
A primeira versão da bandeira LGBT foi confeccionada pelo artista Gilbert Baker e apresentada ao mundo no dia 25 de junho de 1978 – na Parada do Orgulho Gay dos Estados Unidos. Ele se inspirou nos hippies, que veem o arco-íris como símbolo da paz, e na música Over The Rainbow, que traz a mensagem: “além do arco-íris existe um lugar muito bom”.
Ex-militar, dispensado com honras do exército, começou a se envolver mais com o movimento LGBTQIA+ quando voltou a morar em São Francisco (Califórnia). Lá aprendeu sozinho a costurar e, a pedido do supervisor da cidade que era assumidamente gay, o político Harvey Milk, criou o design da bandeira.
Por um curto período, a cor preta foi incluída, homenageando as vítimas do HIV, com uma mensagem sobre estigmas e saúde. Entretanto, depois de um tempo, somente os tons iniciais permaneceram, de acordo com a Revista Cult. Infelizmente, Milk foi assassinado após a Parada de 78, mas seu legado permanecerá conosco para sempre. E o de Baker também, que faleceu em 2017 enquanto dormia.
Significado da bandeira LGBT
O significado da bandeira LGBT faz referência ao arco-íris, mas tem suas particularidades. A original, de Gilbert Baker, tinha também uma listra rosa quente simbolizando a sexualidade, que foi omitida na época pois era um tecido difícil de encontrar. Também havia uma listra turquesa representando a magia/arte.
Atualmente, a versão mais comum possui 6 faixas coloridas:
- Vermelho – vida
- Laranja – cura
- Amarelo – luz do sol
- Verde – natureza
- Azul – harmonia
- Roxo – espírito
Nova bandeira LGBT
Com o avanço da inclusão, existe uma nova proposta da bandeira LGBT se popularizando, com um significado mais amplo. Algumas pessoas da comunidade já têm usado, enquanto outras não curtiram muito a ideia.
Além das seis listras coloridas, há o preto e o marrom, contemplando a diversidade racial. Além disso, os três tons da bandeira trans (rosa, branco e azul) também aparecem.
História e significado da bandeira trans
Além da bandeira LGBTQIA+, que falamos acima, a bandeira trans foi confeccionada em 1999 pela artista transexual norte-americana Monica Helms. Contudo, Monica exibiu sua arte pela primeira vez em uma parada do orgulho LGBTQIA+ em Phoenix (Arizona), nos Estados Unidos, em 2000. O objetivo da bandeira é representar a comunidade transgênero. Por isso, são cinco faixas horizontais: duas em azul claro, duas em rosa claro e uma em branco no meio.
Helms explicou melhor em entrevista: “As listras na parte superior e inferior são azuis, a cor tradicional para meninos. As listras ao lado são rosas, a cor tradicional para meninas. A faixa no meio é branca, para aqueles que estão em transição, são intersexo ou consideram ter um gênero neutro ou indefinido”.
Variações da bandeira trans
Assim como a bandeira LGBT e seu significado, existem algumas variações da bandeira tradicional, como a “bandeira trans preta”. Por isso, ela possui uma faixa preta ao invés da branca.
Criada pela ativista e escritora trans Raquel Willis, visa representar os níveis mais altos de discriminação, violência e assassinato que a comunidade trans negra enfrenta em contraste com o movimento transgênero mais amplo.
Falando em LGBTfobia e transfobia, a Bicha da Justiça tem advogades especialistas em direitos LGBTQIA+ para ajudar quem passa por isso. Fale conosco aqui!
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